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Na última segunda-feira, 20, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária restringiu a venda e distribuição do azeite Ouro Negro. A decisão foi tomada após a Anvisa constatar que o CNPJ da empresa responsável pela venda do azeite está suspenso na Receita Federal, e foi denunciado ao Ministério da Agricultura e Pecuário (MAPA), por conta de sua origem desconhecida.

Além do azeite Ouro Preto, outras vinte e duas marcas foram banidas ainda este ano.

Confira a lista:

  • Azapa – fevereiro
  • Doma – fevereiro
  • Alonso – maio
  • Quintas D’Oliveira – maio
  • Almazara – maio
  • Escarpas das Oliveiras – maio
  • La Ventosa – maio
  • Grego Santorini – maio
  • San Martín – junho
  • Castelo de Viana – junho
  • Terrasa – junho
  • Casa do Azeite – junho
  • Terra de Olivos – junho
  • Alcobaça – junho
  • Villa Glória – junho
  • Santa Lucía – junho
  • Campo Ourique – junho
  • Málaga – junho
  • Serrano – junho
  • Vale dos Vinhedos – julho
  • Los Nobles – setembro
  • Ouro Negro – outubro

(Lista – G1)

O Ministério da Agricultura e a Anvisa seguem alguns critérios para determinar a restrição dos produtos. A falta de licenciamento, adulteração, distribuição por empresas que não possuem CNPJ, presença de óleos vegetais no azeite, incerteza sobre a composição dos produtos e o não atendimento aos padrões de rotulagem.

A Anvisa não restringiu somente a marca de azeites Ouro Preto. Além dela, o órgão recolheu cerca de treze lotes do azeite da marca 13 lotes do sal do himalaia moído 500g, da marca Kinino. Outro produto que sairá de circulação é o chá do milagre (Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre), que promete efeitos à favor do emagrecimento, melhora da depressão, melhora da libido e até mesmo prevenção ao câncer.

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O chá deverá parar de circular graças aos efeitos terapêuticos prometidos, que são ilegais, além da falta de informações sobre sua composição. Os órgãos de saúde flagraram o produto sendo anunciado de forma irregular em redes sociais como Facebook e Instagram.

Riscos à saúde

Em uma operação realizada no ano passado, a Anvisa identificou produtos desenvolvidos em empresas clandestinas, oferecendo riscos à saúde humana. O G1 também divulgou algumas dicas para identificar azeites de boa qualidade.

No link a seguir, a Agência de Vigilância Sanitária ajuda o consumidor a identificar se o produto é irregular ou falsificado. Para consultar, basta digitar o nome da marca na barra de pesquisa. O Ministério da Agricultura afirma que as empresas têm a obrigação de estarem cadastradas no Cadastro Geral de Classificação (CGC).

Os melhores azeites brasileiros

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Em contrapartida, alguns azeites nacionais ficaram na lista dos melhores do mundo no prêmio Terraolivo IOOC 2025 Awards. Confira a lista completa:

  • Colhida Blend Intenso – Colhida
  • Azeite Orgânico Bene Blend de Safra – Fazenda São Benedito Orgânicos
  • Sabiá Blend de Terroir – Azeite Sabiá
  • Al Zait Frantoio – Al-Zait & Co.
  • Fazenda Maria da Fé saborizado de alho – Fazenda Maria da Fé
  • Mantikir Grappolo – Essenza
  • Prosperato Exclusivo Picual – Azeite Prosperato
  • Mantikir Coratina – Essenza
  • Al Zait Picual – Al-Zait & Co.
  • Blend Da Safra – Lagar H
  • Soul Mantiqueira Blend do Outono – Azeite Soul Mantiqueira
  • Mantikir Summit Premium Blend De Campo – Essenza
  • Capolivo Picual – Azeite Capolivo
  • Colhida Blend Terroir – Colhida
  • Sabiá Koroneiki – Azeite Sabiá
  • Mantikir Koroneiki – Essenza
  • Estância Das Oliveiras Signature – Estância das Oliveiras
  • Estância Das Oliveiras Koroneiki – Estância das Oliveiras
  • Estância Das Oliveiras Los Dos – Estância das Oliveiras
  • Kochen Azeite Saborizado Pistache – Kochen Azeites Saborizados
  • Graciello Arbequina or Blend de Safra – Graciello
  • Capolivo Koroneiki – Azeite Capolivo

(Lista – CNN)

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