O Blog Broune foi criado para pessoas que são apaixonadas pela cozinha!

E como cozinhar é a nossa paixão também, tivemos a vontade de criar este blog para fornecer receitas testadas e de qualidade, especialmente para você. 

O nosso desejo é o de capacitá-lo a cozinhar com confiança, criando guloseimas deliciosas para compartilhar com sua família, com seus amigos, vizinhos, para comemorar e festejar datas importantes, emotivas que cada um de nós temos.  

Saiba que estamos absolutamente emocionados por recebê-lo, aqui, em nosso blog!

Agradecemos de verdade, do fundo do coração, por você estar aqui e apoiar o nosso trabalho. 

A sua presença no Blog Broune vai nos ajudar realizar um sonho, pois nada disso seria possível sem você. 

A intenção do nosso Blog Broune é compartilhar receitas para quem já gosta de cozinha e poder desfrutá-las com a família, amigos… E também para aqueles que gostam da cozinha, contudo, precisam de um empurrãozinho para “pôr a mão na massa”. 😉👩🏼‍🍳👨🏽‍🍳

Sobre quem escreve no Broune

Minha história é muito simples.

Nos idos dos anos de 1960, meu pai montou uma panificadora na capital Belo Horizonte e obteve bastante sucesso.

Era a “Panificadora Santa Fé”

Naquela época havia poucas panificadoras, tampouco profissionais de confeitaria e até mesmo padeiros.

E para atender a demanda com apenas um padeiro, era preciso levantar bem cedo e, muitas vezes, fazer rodízio entre nós filhos que, juntos com meus pais, começávamos a fazer os pães por volta das três horas da manhã, para dar tempo de assar e começar a vender.

As portas da padaria eram abertas às cinco da manhã. 🌄

As manhãs eram tranquilas, com pouquíssimos ônibus e carros.

Se era verão, que gostoso, o dia já estava claro.

Se era inverno, passávamos um bom frio, mas tínhamos uma fornalha enorme para nos aquecer. 

Logo, logo, os fregueses chegavam, dando bons dias.

Alguns paravam e conversavam, outros, na correria, compravam depressa e saiam correndo para o trabalho.

Nesse tempo, sentia uma sensação incrível ao ver caminhões chegar com sacas grandes de farinha ou carregados de lenha.

Em épocas de Natal, os vizinhos pediam a minha mãe que assasse carnes de pernil e de leitões recheados.

Aprendi logo cedo a criar a massa, untar os utensílios para colocar os pães e leva-los ao forno, empacotar pães e biscoitos.

Fazíamos bonecos com a massa que sobrava.

Ao mesmo tempo em que trabalhávamos, também brincávamos e íamos à escola.

Tudo isso sentindo o cheirinho delicioso de pães saindo do forno.

Pelos idos da década de 1960, os fornos ainda eram abastecidos à lenha, e os pães e a confeitaria eram muito simples.

Uma cena que sempre achei muito bonita, era a da fornalha acesa na qual o padeiro colocava os pães para assar.

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Depois de certo tempo, a forno à lenha deu lugar ao forno elétrico que possuía uma capacidade muito maior de fabricação dos pães.

Fazer pão é um processo que exige muito cuidado e, para que a freguesia encontrasse os pães sempre frescos e quentes, era preciso bastante trabalho durante a madrugada.

Os pães de sal, embora tenham evoluído bastante, com os acréscimos de grãos e farinhas especiais, a base permanece ainda no estilo francês, encontrados nas Boulangerie francesas.

Tanto é que ainda falamos em pão francês.

Processo bastante parecido é com os pães italianos, encontrados nas Panetteria da Itália, como a ciabatta, o tortano, a piadina, a focaccia e a tartaruga.

Nossa padaria fabricávamos o Pão Sovado, também de origem francesa, da região da Provença, que ganhou esse nome por ter a massa bastante sovada, até adquirir a sua textura característica. 

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Outro produto que também fabricávamos era o enorme Pão de Meio Quilo, vendido para famílias mais numerosas que leva a mesma massa do pão francês, porém é grande e bem “gordinho”.

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Já os pães doces tinham o melado e açúcar, para confeitar, além do pão que tinha o recheio dourado que recebia o nome de Marta Rocha, a Mis Brasil que inspirou beleza e elegância. 

A ideia desse pão surgiu numa padaria em Curitiba, quando Martha Rocha foi eleita Miss Brasil em 1954 e como Miss Universo, ficou em segundo lugar.

Tal panificadora quis representar a beleza dos cabelos claros tão majestosos quanto a própria mis.

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As quitandas eram a Brevidade, um bolinho de origem portuguesa.

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Pudim de pão velho que é uma receita clássica feita com pão amanhecido.

Sonho recheado, tipo de um pão doce que tem a massa macia, leve e fofinha.  

Depois de frito é recheado.

Tão apreciado aqui como em Portugal. 

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Passar minha infância nesse contexto me ensinou a ter amor pela cozinha.

É muito bom criar uma receita e ver os resultados consistentes e deliciosos todas as vezes. 

O que seria do mundo sem o doce? 🍰🍩🍪

O que seria de uma refeição sem uma sobremesa deliciosa para complementar? 🍩

O que seria de nós sem um delicioso pão?

Então começamos esse blog para lhe incentivar na “Arte da Culinária”, especialmente, a culinária doce!

O Blog Broune está cada vez mais a se tornar uma extensa coleção de receitas adequadas para todos os níveis e ocasiões, todas acompanhadas por posts incrivelmente detalhados, cheios de dicas e técnicas rigorosamente testadas.

Cada receita no nosso blog é compartilhada com muito carinho.

Quais são suas receitas favoritas?

Deixe aqui nos comentários e envie a receita pra gente.

Cozinha é a nossa paixão!

Agradecemos sinceramente por você está aqui e apoiar nosso blog. 

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