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O International Chocolate Awards foi fundado em 2012, e é considerado o ‘Oscar do Chocolate’, que elege os melhores chocolates finos, analisando as categorias bean-to-bar e artesanal. O evento conta com a participação de parceiros internacionais independentes especialistas em degustação e avaliação de chocolates. Este ano três marcas brasileiras entraram para a ranking. São elas: Miroh!, de Gramado (RS), Cacau do Céu, de Ilhéus (BA), e a Jucolatte.
Miroh, de Gramado
A chocolateria é comandada por Ricardo Campos, especialista em chocolates artesanais e bean to bar, ou seja, o chocolate que segue critérios rigorosos em relação à escolha dos grãos de cacau. A fábrica também se destaca pelo bombom Negroni, produzido com chocolate alcoólico, bombom de caramelo salgado, pistache com frutas vermelhas e outros. Mas a loja ganhou destaque pelas barras de chocolate branco simples, ao leite, e com pedaços, levando para casa a medalha de prata.
Chocolate Cacaus do Céu, BA
A marca fica localizada em Ilheus, sul do Estado, região famosa pela produção de cacau. Atualmente, a fábrica traz em seu portfólio cerca de 20 sabores diferentes. Mas dessa vez, dois chocolates em específico ganharam notoriedade:
- Chocolate branco com maracujá – Ganhou prata na categoria “Barras de Chocolate Branco com inclusões e pedaços.”
- Chocolate ao leite 40% com queijo canastra e doce de leite – Conquistou bronze na categoria “Chocolate ao leite com inclusões ou pedaços.”
Em entrevista ao G1, a proprietária, Marcela Tavares, detalhou como foi a produção dos chocolates. Uma delas tem relação com a expansão do negócio em Minas Gerais; “Eu queria fazer uma mescla do cacau do sul da Bahia, onde tudo começou, e o que há de especial na culinária mineira, então lancei as barras de queijo, e, nessa especificamente, adicionei o doce de leite que é muito presente em Santa Rita do Sapucaí, onde fica a segunda fábrica.”
Ela ainda comemora os títulos: “É ver um sonho ganhar o mundo. É uma conquista não só nossa, mas de toda uma cadeia de produtores, colaboradores e parceiros que acreditam no potencial do Bean to Bar brasileiro”, afirmou, em referência ao modo de produção em que a mesma empresa controla todas as etapas de preparo do produto, desde a torra da amêndoa de cacau até a barra de chocolate.”
Jucolatte
Já a chocolateria Jucolatte, passou pela etapa “Continente Americano”, que inclui na categoria países da América Latina e o Caribe, conquistando a medalha de prata com a barra “Doce de Leite Bean to Bar.”
Cacau brasileiro
Além disso, o cacau brasileiro levou a medalha de prata à Ivee Promenade, da Polônia, na categoria “barras de chocolate amargo com infusão ou aromatizante”, pelo chocolate Groselha Vermelha. Mas a marca europeia também comercializa barras com cacau de outros países como Uganda, Congo e Madagascar.
Dados sobre a produção de cacau
Segundo dados do IBGE, em 2024, a produção em território nacional alcançou 296 mil toneladas, gerando uma receita de R$4,63 bilhões. O Pará representa a maior parte do cultivo, representando 51,8%.
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